Banda mineira promete lotar o Ginásio Municipal Celso Morbach, em São Leopoldo, no próximo dia 12 de abril
Um show no superlativo. Palco enorme, jogo de som e luzes somente comparável aos melhores grupos internacionais (o famoso sistem G-lec, usado pelo U2, por exemplo), um repertório com todas as canções na ponta da língua de seu público. Assim será o show do Jota Quest em São Leopoldo, marcado para o dia 12 de abril, um Sábado, no Ginásio Municipal Celso Morbach, que já vem mobilizando fãs de todo o RS. A apresentação marca as derradeiras aparições da exitosa turnê do CD “Até Onde Vai”, já que o quinteto mineiro já está em estúdio para gravar um novo disco de inéditas.
O Jota Quest mostra que é possível se manter no topo sem mudar formações, dar tempos indeterminados ou mudar radicalmente de estilo. Na estrada há quase 15 anos, desde as primeiras apresentações nos bares de Belo Horizonte sob o nome de J. Quest (inspirado no personagem da Hanna-Barbera Johnny Quest e logo alterado para não irritar os donos da marca), Rogério Flausino (vocais), PJ (baixo), Paulinho Fonseca (bateria), Márcio Buzelin (teclados) e Marco Túlio Lara (guitarra) vem apenas melhorando e aperfeiçoando sua fórmula do sucesso: músicas dançantes com um pé na black music e baladas românticas e marcantes. Uma legítima banda pop, sem vergonha disso.
Além de músicas próprias marcantes e irresistíveis como “Encontrar Alguém”, “Sempre Assim”, “Na Moral” e “Até Onde Vai” e baladas pra cantar de olhos fechados como “O Vento”, “Dias Melhores”, “Só Hoje” e “O Sol”, o Jota Quest sempre soube valorizar, redescobrir e recriar grandes canções desde o seu primeiro álbum, de 1996, quando regravou “As Dores do Mundo”, do mestre da soul music nacional Hyldon. Depois vieram “Fácil”, de Wilson Sideral, irmão de Flausino, “Tão Bem”, de Lulu Santos, e “Além do Horizonte”, de Roberto e Erasmo Carlos.
Ou seja, no planeta do Jota Quest, só a macacada reunida, pulando, cantando e dançando junto até onde vai a energia. Celebração total chegando, agora é contar o tempo até o dia 12.
Servição
O quê – Show do Jota Quest
Quando - 12 de abril
Onde - Ginásio Municipal Celso Morbach (Av. Dom João Becker, Centro, São Leopoldo)
Abertura dos portões – 18 horas
Início do show – 21 horas (atraso máximo de meia hora)
Previsão de término - 23h10
Ingressos – Até 08/04 - R$ 35,00. Na hora - R$ 60,00
Pontos de venda
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CAUSÔ - RUA FRANCISCO BROCHADO DA ROCHA, 342 - FONE: 3034-3007
Também nos grêmios estudantis das seguintes escolas: São Leopoldo – Sinodal, Concórdia, Gustavo Schreiber. Novo Hamburgo – IENH, Pio XII, Santa Catarina, Liberato, DCE Feevale
Realização – PVSINOS
Produção – Makbo (3591-0663)
Patrocínio – Wizard, Informatize, Causô, Trip Surf, Jornal O Polvo, Beagle
Informações – www.jotaquestemsaoleopoldo.com.br
Entrevista: Rogério Flausino
Momento de poucos e especiais shows
Entrevistamos Rogério Flausino por telefone em uma tarde de Segunda-feira. Simpático como sempre e com todo o gás por estar voltando de férias e começando a trabalhar em um novo CD, o vocalista do Jota Quest falou do que espera a galera gaúcha no show de São Leopoldo, os planos para o novo CD e outros assuntos. Interessado, perguntou sobre a expectativa, o tamanho do Ginásio e como seus fãs daqui estão esperando essa nova passagem da banda. Confere aí:
Jornal O Polvo – A banda está recomeçando as atividades depois de férias, quais os planos para 2008?
Rogério Flausino – Pois então, depois de dois anos tocando direto e divulgando o CD “Até Onde Vai”, fizemos o último show de 2007 no Rio, no projeto Oi Noites Cariocas, pouco antes do Natal. Depois passamos janeiro e fevereiro descansando e agora estamos retomando os trabalhos em 2008 para gravar um novo disco.
O Polvo – Então o ritmo dos shows vai baixar?
Flausino – Até o meio do ano, quando deve sair esse novo trabalho, serão poucos e especiais shows. A gente não quer deixar o estímulo do palco para trás, as apresentações ajudam a manter a adrenalina e mesmo a testar algumas novas canções ao vivo.
O Polvo – Dá pra prometer alguma em São Leopoldo?
Flausino – Pode rolar, mas não vamos prometer, depende muito do clima da noite.
O Polvo – O show em São Leopoldo será o primeiro aberto no ano, certo?
Flausino – Isso mesmo, fico muito feliz de recomeçarmos pelo Rio Grande do Sul nossa agenda de shows. Isso porque o Estado sempre foi muito importante para a gente. Foi aí que fizemos nossa primeira turnê fora do Sudeste, em 1997, e onde escolhemos para gravar o DVD “Até Onde Vai Ao Vivo”, em 2006 (no Anfiteatro Pôr-do-Sol, em Porto Alegre).
O Polvo – Nesse meio tempo vocês estão trabalhando as novas canções, como tá andando?
Flausino – Estamos muito felizes, pois estamos gravando em nosso estúdio próprio, no meio das montanhas, em Minas. Estamos trabalhando em várias frentes, com a colaboração de gente como os DJs da Click Box e confirmação do Mário Caldato na produção, um cara que a gente queria trabalhar faz tempo. Estamos criando em várias frentes, por enquanto entre a gente, já que o Caldato começa a trabalhar em 20 de maio. Achamos que até agosto estaremos lançando.
O Polvo – E as influências desse trabalho?
Flausino – Estamos seguindo a linha do “Até Onde Vai”, talvez um pouquinho mais eletrônico. Queremos achar coisas novas, vai ficar diferente do último CD com certeza, mas com o mesmo fio condutor. Estamos trabalhando em várias frentes, escrevendo em duplas, trios, e depois vamos juntar tudo na hora de definir o que vai entrar no CD.
O Polvo – E como está o momento da banda?
Flausino – Ah, estamos nos sentindo como os moleques que começaram em BH. Hoje todos estão mais velhos, são pais, mas permanece aquela vontade de tocar junto, de fazer um trabalho legal. Ainda temos muito o que oferecer e criar, podem esperar.
Memória
Do pequeno J. ao gigante Jota
Assisti a alguns shows do Jota Quest. Aliás, o primeiro deles foi quando ainda se chamavam J. Quest. Era 1997 e os rapazes tocariam no saudoso Expresso 356, em São Leopoldo. “Lembro bem do show, casa cheia, foi a primeira apresentação no Sul, antes mesmo do Opinião, que tocamos no dia seguinte”, recorda Rogério Flausino. Casa cheia, cerca de 300 pessoas se acotovelando, palco pequeno. Logo apareciam cinco rapazes com umas perucas gigantes, caminhando no meio da galera. O naipe de metais ficou meio de lado, não cabiam oito integrantes no pequeno espaço.
Com um pique impressionante, o J. Quest desfilou o repertório dançante de seu primeiro disco, baseado totalmente na black music de gente como Sly and Family Stone, Chic, Parliament, James Brown, Stevie Wonder. Grandes canções como “Encontrar Alguém” e “As Dores do Mundo” colocaram o pessoal pra dançar e mostraram que aqueles mineirinhos tinham futuro.
Corte de nove anos. Já sem perucas, com nome trocado para Jota Quest, sucessos gigantescos, palco enorme, reencontro o grupo no parque da Oktoberfest, em Igrejinha, em 2006. Milhares de pessoas se acotovelam pra ver o quinteto desfilar sucessos. Se a black music pulsante diminuiu o ritmo, dando mais lugar a baladas e batidas de um pop mais convencional, é inegável a empatia com os fãs, que cantam junto cada canção, e a simpatia no palco. Os garotos, um pouco mais velhos, cumpriram a previsão de 1997 e mostraram que o futuro ainda estava sendo construído, naquele momento. Hoje eles são a maior banda pop do Brasil. Não cabem mais em um palco de 10 metros quadrados, mas mantêm o pique e a energia daquela época.
Fonte: Jornal O Polvo
Ribeirão Pires/SP
Parque de Exposições
28.08.2010
Teresina/PI
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